A Comissão Processante da Câmara Municipal de Pedra Preta (MT) concluiu o relatório que recomenda a cassação do mandato do vereador Gilson José de Souza (União Brasil). O pedido foi motivado pelas ofensas proferidas pelo parlamentar contra a prefeita Iraci Ferreira (PSDB), a quem chamou de “cachorra viciada” durante uma sessão plenária em agosto.
Na ocasião, Gilson usou a tribuna para criticar a destinação de R$ 500 mil para eventos festivos, alegando que moradores da zona rural sofrem com a falta de água. No meio do discurso, o vereador proferiu os insultos à chefe do Executivo municipal, o que provocou forte reação pública e política.
Após o episódio, a Câmara recebeu três pedidos formais de cassação, inclusive um apresentado pelo próprio partido do vereador, o União Brasil. Diante disso, foi instaurada, em setembro, uma Comissão Processante para apurar o caso.
O colegiado é presidido pelo vereador Ediérico Machado (PSB), tendo Chico Lima Tur (PSDB) como relator e Fernando do Gelvalino (Podemos) como secretário. No relatório final, aprovado pela maioria dos integrantes, a comissão concluiu que houve quebra de decoro parlamentar, recomendando a perda do mandato.
Agora, cabe ao Legislativo Municipal decidir o destino do processo. O plenário deve se reunir até o fim desta semana para definir se o relatório será arquivado ou encaminhado para votação.
